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Errico Malatesta

(Sta. Mª Capua Vetere, 14.12.1853 – Roma, 22.07.1932)

Teórico do anarquismo que fecha possivelmente a etapa de clássicos anarquistas (em que se incluiriam Proudhon, Bakunin, Tucker e Kropotkin) devido à nova perspectiva que abre: o pensamento pós-materialista. Iniciou a sua atividade política com dezassete anos, interessando-se pela Internacional e o socialismo anti-autoritário e entrando em contato com Bakunin. Devido às suas viagens por Europa para participar em diversas agitações sociais, e à persecução que isto gera, deve fugir à Argentina, onde organiza o novo proletariado na época de crescimento do país. De regresso a Itália, participa na fundação de vários jornais libertários como L’Agitazione, L’Assoziazione, L’Internazionale, La Rivoluzione Sociale, Volontà, Umanità Nuova, Pensiero e Volontà, etc. Em 1891 funda em Suíça o Partito Socialista Anarchico Rivoluzionario como Pietro Gori, Luigi Galleani, Amilcare Cipriani, Andrea Costa ou Filippo Turati. Em 1907, no Congresso Internacional Anarquista de Amsterdam defendeu a organização política anarquista e a sua não dissolução no interior de sindicatos de classe. Em 1914 participa numa campanha contra a monarquia saboiana e contra o Vaticano, mas durante a Segunda Guerra Mundial advoga pela não participação por considerar a luta como seguidora de uma série de interesses das classes dominantes, e opondo-se assim a Kropotkin, que advogava por alinhar-se com a França e a Grã-Bretanha. Depois da guerra, participará em numerosas ocupações de fábricas com a Unione Sindicale Italiana, mas com a chegada de Mussolini ao poder, Malatesta é submetido a prisão domiciliar pela sua colaboração com meios de comunicação anti-fascistas. Nessa situação, morre o 22 de julho de 1932. As suas ideias foram desenvolvidas principalmente nos jornais e publicações em que participou.


Obras na EH: 
Escritos revolucionários